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Estação de Tratamento de Água (ETA) Vargem Grande
De onde vem à água que sai de nossas torneiras?
Saber a origem da água que consumimos em casa é uma das maneiras mais educativas de trabalharmos sobre a temática da água, um bem tão precioso e que é a base da vida que conhecemos.
As Estações de Tratamento de Água (ETAs) são locais que armazenam e tratam a água por meio de processos físicos e químicos, tornando-a potável, permitindo o abastecimento e consumo pela população. Nas ETAs a água é captada de fontes subterrâneas, superficiais ou desvios de afluentes, passando por diversas etapas de tratamento removendo resquícios físicos, químicos e biológicos que são prejudiciais a nossa saúde, assegurando que as pessoas tenham acesso à água limpa, por meio do saneamento básico.
O saneamento básico é um conjunto de serviços públicos, infraestruturas e instalações operacionais responsáveis pelo abastecimento e distribuição de água potável, bem como o recolhimento e tratamento do esgoto, despoluindo a água novamente. Além de ser responsável pela drenagem das águas pluviais urbanas e da limpeza, recolhendo resíduos sólidos. A carência de saneamento básico é uma das maiores causas de poluição dos mananciais, o que torna a água imprópria para o consumo direto.
A realização do tratamento e encanamento de água é fundamental para a saúde da população. Em 2007 a lei nacional de saneamento básico, estabeleceu diretrizes para o saneamento básico, porém, ainda hoje grande parte da população ainda não tem acesso ao serviço.
A ETA Vargem Grande é uma das mais modernas do Estado de São Paulo. Foi inaugurada em 2018, captando água na represa Cachoeira do França em Ibiúna. A vasão de água retirada passa por 50 km de distribuição até chegar à ETA Vargem Grande, que hoje abastece moradores das cidades de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Jandira, Itapevi, Osasco, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista.
Durante a visita, teremos a oportunidade de conhecer os reservatórios de água e acompanhar as etapas de tratamento, que seguem padrões estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tratando cerca de 3.500 litros de água por segundo, sendo uma grande experiência para os alunos, especialmente por apresentar uma ótica mais ampla sobre a importância dos recursos hídricos, o meio urbano, a natureza e o consumo consciente da água.
Floresta Nacional de Ipanema
A Floresta Nacional (FLONA) de Ipanema tem aproximadamente 5.069 hectares e foi criada em 1992. É uma Unidade de Conservação Federal gerida pelo ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Localizada a 120 km da cidade de São Paulo, a FLONA abrange parte dos municípios de Iperó, Araçoiaba da Serra e Capela do Alto, sua criação inseriu-se no contexto da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Eco-92. A missão da FLONA de Ipanema é proteger, conservar e restaurar os remanescentes de vegetação nativa do Bioma da Mata Atlântica, especialmente o Morro Araçoiaba, e seus ambientes associados, seus atributos naturais, históricos e culturais, promover o manejo florestal, o uso público e ser referência em integração socioambiental, pesquisa e disseminação de conhecimentos.
A Unidade de Conservação possui uma rica biodiversidade, com 354 espécies de aves, 27 espécies de répteis, 38 espécies de anfíbios, 37 espécies de peixes e 75 espécies de mamíferos, com destaques para o Lobo-guará, a Jaguatirica, Lontra, Cachorro-do-mato, Irara, Tamanduá-bandeira, Urubu-rei, Águia-cinzenta, Águia-pescadora, Pavó, Tucano-toco, Sapo-ferreiro, Urutu-cruzeiro, Cascavel, Lagarto-teiú entre outros. A heterogeneidade ambiental da FLONA de Ipanema ganha maior importância por se situar numa área de transição entre dois Biomas, o Cerrado e a Mata Atlântica.
A FLONA de Ipanema também guarda testemunhos da história, com sítios arqueológicos anteriores à chegada dos invasores europeus, que estão protegidos pela floresta densa do Morro Araçoiaba, uma formação geológica, de origem vulcânica, com grande diversidade mineral, sendo a magnetita o minério predominante e utilizado para a fabricação de ferro na Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema, criada por D. João VI, em 1810, mas conhecida desde o século XVI, quando a expedição do Bandeirante Afonso Sardinha e seu filho resultou na construção de duas forjas, em 1589, reconhecidas pela Associação Mundial de Produtores de Aço como a primeira tentativa de fabricação de ferro no continente americano.
Instituto Butantan
O Instituto Butantan é o principal produtor de imunobiológicos do Brasil, responsável por grande porcentagem da produção nacional de soros hiperimunes e grande volume da produção nacional de antígenos vacinais, que compõem as vacinas utilizadas no Programa Nacional de Imunizações – PNI, do Ministério da Saúde. As atividades de desenvolvimento tecnológico na produção de insumos para a saúde estão associadas basicamente à produção de vacinas, soros e biofármacos para uso humano. Sua principal missão institucional é, portanto, atender às demandas primordialmente voltadas para a saúde pública, contribuindo com o Estado no contínuo esforço de prover o bem-estar da população.
O Instituto desenvolve estudos e pesquisa básica nas áreas de Biologia e de Biomedicina relacionadas, direta ou indiretamente, com a saúde pública. Realiza missões científicas no país e no exterior através das Organizações Mundial e Panamericana da Saúde, UNICEF e ONU. Colabora para a melhoria da saúde global com outros órgãos da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e do Ministério da Saúde, no Brasil. Atua em parceria com diversas universidades e entidades, na consecução de seus objetivos institucionais.
Desenvolve projetos de pesquisas básica e aplicada, tais como estudos sobre animais peçonhentos, agentes patogênicos, inovação e modernização dos processos de produção e controle de imunobiológicos e estudos clínicos, terapêuticos e epidemiológicos relacionados aos acidentes humanos causados por animais peçonhentos.
Capacitam alunos através de estágios em nível de iniciação científica, aperfeiçoamento profissional e pós-graduação (mestrado e doutorado). É responsável pelo Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Toxinologia e, mais recentemente, MBA Gestão da Inovação em Saúde, que apresenta todas as etapas e processos existentes entre pesquisa, inovação, patenteamento, produção e comercialização de produtos.
Oferece também cursos de extensão, visando à formação de profissionais que possam ser multiplicadores de informações em saúde pública, cursos de aperfeiçoamento de curta duração, abordando temas como animais peçonhentos, insetos de importância médica, soros e vacinas, destinados à comunidade em geral, estudantes, professores, militares, bombeiros, agropecuaristas, entre outros.
Leitura da Paisagem dos Rios Canalizados (Rio Água Preta)
Na atividade de Leitura e interpretação da Paisagem dos Rios Canalizados, existem vários elementos conceituais sobre os quais podemos compreender o espaço geográfico e suas inúmeras formas de análise. O principal objetivo da atividade é fazer com que os participantes possam interpretar a paisagem através da observação da topografia e geomorfologia do percurso do Rio Água Preta, um curso d’água que foi canalizado, assim como tantos outros e a partir daí, tentar entender a relação histórica do modelo de urbanização, desenvolvimento e relação da cidade de São Paulo com seus rios, córregos e riachos.
Os estudos apoiados na historiografia e na iconografia aponta a importância da rica rede fluvial para a fundação e estabelecimento da cidade, demostrando como ao longo do tempo e à medida que a cidade crescia, os cursos d’água foram sendo deteriorados e passaram a ser vistos como obstáculos ao crescimento urbano, tornando alvo de intervenções e transformações. Tais intervenções implicaram na supressão dos rios da paisagem urbana da cidade de São Paulo. A presença dos rios garantia a segurança da Vila de São Paulo de Piratininga nos primórdios da invasão dos europeus, mas no final do século XVIII os rios passaram a limitar a circulação, expansão e ocupação da cidade em pleno crescimento.
À medida que a cidade de São Paulo começa a se expandir, avançando sobre áreas de topografia irregular, cuja ocupação demandava obras dispendiosas como viadutos, as áreas de várzeas, apesar de periodicamente encharcadas, passaram a atrair a atenção, tornando-se uma opção lucrativa à especulação imobiliária. Através de um discurso de “saneamento” e combate às enchentes, a cidade foi criando novos terrenos através do aterro das várzeas, retificações e canalizações dos rios.
O Água Preta foi um dos diversos rios canalizados no processo de urbanização. As nascentes do Rio Água Preta ficam situadas no Bairro da Pompéia, exatamente na Praça Homero Silva (Praça da Nascente), percorrendo aproximadamente 3 km até desaguar no Rio Tietê.
Morada da Floresta
A Morada da Floresta é um espaço modelo de vida regenerativa que desde 2009, desenvolve soluções práticas, educativas, econômicas que facilitam a reciclagem dos resíduos orgânicos, através da compostagem, horta urbana, produção de energia e o consumo de produtos reutilizáveis em substituição aos descartáveis, minimizando o impacto ambiental que causamos no nosso cotidiano.
O local incentiva práticas sustentáveis, contribuindo para o despertar de uma consciência natural e ecológica, do cuidado consigo mesmo, com o próximo, com o nosso lar, nas instituições de ensino, no ambiente corporativo e no maravilhoso Planeta que vivemos, estimulando a transformação de paradigmas atuais rumo à Sustentabilidade Planetária. Valorizando nossa interdependência e ligação com a Terra e todos os seres vivos que nela habitam, buscando resgatar valores éticos, espirituais e o contato humano de coração para coração. Reconhecendo e abandonando hábitos destrutivos, compartilhando maneiras de reduzir os impactos e o consumo desenfreado dos recursos naturais.
Baseados nos princípios e éticas da Permacultura, no cuidado com a terra, o cuidado com as pessoas e compartilhando os excedentes. Onde o individuo tenha a possibilidade de observar e rever os seus valores de vida em relação ao próximo, em relação ao consumo, trazendo pra si a responsabilidade de seus atos, tendo em mente que é possível regenerar, modificar e reverter os problemas que causamos ao Planeta Terra, na busca de uma vida mais permacultural, solidária, simples e feliz.
A Morada da Floresta acredita que a integração entre o ser humano e a inteligência da natureza gera abundância e felicidade. Onde é possível transformar a consciência e o comportamento da sociedade para, juntos, reduzirmos o descarte de resíduos no meio ambiente. As soluções que serão apresentadas motivam pessoas e organizações a impactarem positivamente o Planeta, gerando bem-estar e felicidade.
Museu Aberto de Astronomia (MAAS)
O Museu Aberto de Astronomia em Campinas, carinhosamente conhecido como MAAS, nasceu da paixão dos percursores do Parque Pico das Cabras pela Astronomia. Vendo a necessidade na região de Campinas, e também no estado de São Paulo, de um ambiente seguro e com infraestrutura para observação e contemplação do Cosmos. Em meados de 2016 começaram a chegar os primeiros equipamentos para a criação dos primeiros espaços. O MAAS teve seu inicio com 3 Atrações, sendo elas o Espaço Carl Sagan, Espaço Sol e o Espaço para Observação Noturna. Com ajuda de Astrônomos parceiros e os residentes, começaram a serem desenhados os demais espaços do MAAS, e hoje conta com 14 atrações.
Promover o reconhecimento e valorização da Astronomia, integrando ciência, educação e cultura de forma inovadora em um ambiente acolhedor e interativo. Ser referência nacional e responsável pela transformação cultural por meio da difusão da Astronomia, da educação complementar e da cultura, sendo não apenas um museu de informações e curiosidades, mas também meio de expressão e comunicação.
Todas as atividades são ministradas e orientadas por, os quais adequam a linguagem, conteúdo e didática utilizada de acordo com a faixa etária e escolaridade dos alunos, conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O que acha de levar os alunos para observação e contemplação do Cosmos? Entre em contato conosco.
Parque Estadual Cantareira (núcleo Pedra Grande)
O Parque Estadual Cantareira tem aproximadamente 7.900 hectares e foi criado em 1963, dividido em quatro núcleos (Águas Claras, Cabuçu, Engordador e Pedra Grande), que estão inseridos nos municípios de São Paulo, Guarulhos, Mairiporã e Caieiras. Sendo assim, possui uma das maiores áreas de floresta em regiões urbanas de todo o mundo.
Essa Unidade de Conservação (UC) abriga um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica da Região Metropolitana, e de extrema relevância ecológica para a cidade de São Paulo. Foi declarado parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo pela UNESCO em 1994.
Cantareira foi o nome dado a serra pelos tropeiros que faziam o comércio entre São Paulo e as outras regiões do país, nos séculos XVI e XVII, devido à grande quantidade de nascentes e córregos encontrados na região. Era costume, na época, armazenar a água em jarros de barro, os cântaros, e o apoio usado para guardá-los, chamava-se Cantareira.
É considerada uma Unidade de Conservação de Proteção Integral (onde é permitido somente o uso indireto de seus recursos), por esse motivo é destinado para manutenção dos sistemas biológicos, a pesquisa científica, educação ambiental, estudo do meio, ecoturismo e o lazer. O local abriga diversas espécies de animais e vegetais, inclusive algumas que estão ameaçadas de extinção.
O núcleo Pedra Grande foi o primeiro a ser aberto ao público, em 1989. Seu grande destaque é a Pedra Grande, um afloramento rochoso de granito, mirante natural com aproximadamente 1.010 m de altitude, que possibilita a vista panorâmica de parte da cidade de São Paulo. O Museu da Pedra Grande é outro atrativo, complementar à Pedra Grande. Foi inaugurado em 1971 e abriga uma maquete do parque de 1937.
Parque Estadual Carlos Botelho
O Parque Estadual Carlos Botelho (PECB) é uma Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral criada em setembro de 1.982. O PECB é abrigo de diversas espécies de plantas e animais ameaçados de extinção como a Jacutinga, Onça-pintada, Anta e a Palmeira-juçara. Além disso, é o habitat da maior população de Muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides), considerado o maior primata não humano do continente americano. Por esse motivo, ele é o símbolo dessa belíssima Unidade de Conservação.
O PECB foi criado para assegurar a integral proteção à flora, fauna e belezas naturais, bem como garantir sua utilização a objetivos educacionais, recreativos e científicos. Seus mais de 38 mil hectares estão distribuídos pelos municípios de Capão Bonito, São Miguel Arcanjo e Sete Barras. O Parque é um dos mais importantes refúgios da vida selvagem da região sudeste do Estado de São Paulo, sendo um dos mais significativos corredores ecológicos que conecta os mais importantes remanescentes do Bioma da Mata Atlântica do Brasil.
Essa UC contribui na proteção de duas bacias hidrográficas, a do Alto Paranapanema e Vale do Ribeira. Situado na Serra de Paranapiacaba, compõe o Mosaico do Paranapiacaba, um dos maiores contínuos de Mata Atlântica do mundo. A unidade também é reconhecida como “Sítio do Patrimônio Mundial Natural”, pela UNESCO. Vale destacar a estrada parque inserida no PECB, que possui a função de conectar o Paranapanema com o Vale do Ribeira.
Já imaginou realizar uma atividade pedagógica com os seus alunos no Parque Estadual Carlos Botelho?
Parque Estadual Fontes do Ipiranga e Jardim Botânico de São Paulo
O Parque Estadual Fontes do Ipiranga (PEFI) está localizado na região sudeste do município de São Paulo, possui uma área de aproximadamente 540 hectares, foi criado em 1969 e apresenta vegetação característica do Bioma da Mata Atlântica, onde se concentram as nascentes do histórico Riacho do Ipiranga.
O principal aspecto de interesse histórico do PEFI diz respeito à representação simbólica de suas fontes, ligadas a Independência do Brasil, ao Estado como berço da nação e da cidade de São Paulo como cenário em construção alvo dessas representações. A associação destas ideias é particularmente interpretada a partir do lugar onde ocorreu o “grito”, as margens do riacho Ipiranga.
No PEFI estão inseridos vários órgãos do Estado com funções distintas e administração própria, que desenvolvem atividades voltadas para a pesquisa científica, educação ambiental, estudo do meio, saúde, lazer, recreação, turismo e desenvolvimento econômico. A área do parque evidencia suas qualidades e riquezas naturais que o coloca ainda como referência na área dos conhecimentos científicos voltados para a botânica e a zoologia. Um dos órgãos inseridos é o Jardim Botânico de São Paulo.
O Jardim Botânico de São Paulo foi fundado em 1928 a partir de um convite feito ao naturalista brasileiro Frederico Carlos Hoehne, para que implantasse um projeto de botânica na região da Água Funda, na cidade de São Paulo. Antes disso a região servia para abastecimento de água do bairro do Ipiranga. Nesse mesmo ano foi criado por Frederico o Orquidário de São Paulo, considerado o marco inicial do jardim. Porém, foi apenas em 1938, com a criação do Departamento de Botânica de São Paulo, que o espaço foi definidamente oficializado.
O local tem o objetivo de mostrar o quanto à natureza é importante, e enfatizar cada vez mais o cuidado que se deve ter com a biodiversidade, a partir desse intuito ele abriga inúmeros seres vivos, como por exemplo, árvores que estão em risco de extinção e aproximadamente 139 espécies de aves.
Os Jardins Botânicos têm um papel fundamental na conservação de espécies, na realização de pesquisa científica, no desenvolvimento sustentável e na realização de práticas educativas que permitem a construção de novos conhecimentos, o despertar de valores e emoções e conexão de pessoas com a natureza.
Parque Estadual Jaraguá
O Parque Estadual Jaraguá (PEJ) possui 492 hectares e abriga um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica da Região Metropolitana de São Paulo. Antiga fazenda do ciclo do ouro, sua área foi adquirida pelo Governo Estadual em 1939 e transformada em Parque Estadual em 1961, com o objetivo de proteger os recursos naturais da região, incentivar a pesquisa cientifica e promover a educação ambiental.
As primeiras expedições na região ocorrem no final do séc. XVI e foram descobertos os primeiros indícios de ouro no Brasil, contribuindo para o inicio do ciclo do ouro na região do Jaraguá. Porém somente após alguns anos o bandeirante Afonso Sardinha conseguiu se estabelecer no local e construir o Grande Casarão Bandeirista e o tanque de lavagem de ouro que ainda hoje existem como testemunhos da exploração aurífera. A profusão de ouro retirado do Jaraguá rendeu-lhe o apelido de Peru-do-Brasil.
Tanto que as primeiras moedas foram produzidas com o ouro coletado nos tanques de lavagem do local. A exploração do ouro se estendeu até meados do século XIX, quando a atividade econômica principal passou a ser o cultivo do café.
A partir daí, a fazenda Jaraguá passou por vários proprietários até 1939, quando foi adquirida pelo Governo do Estado de São Paulo. Em 03 de maio de 1961 foi criado o Parque Estadual do Jaraguá.
Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR)
O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), criado em 1958, é uma das Unidades de Conservação (UC’s) mais antigas do Estado de São Paulo. Possui 35.772 hectares e abrange os municípios de Iporanga e Apiaí. O Parque tem sua área coberta pela densa e exuberante vegetação do bioma da Mata Atlântica e integra a Zona Núcleo da Reserva da Biosfera. Considerado como Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade, pois reúne uma das áreas de Mata Atlântica mais preservada do Brasil.
O PETAR faz parte do Mosaico de UC’s do Contínuo Ecológico de Paranapiacaba, composto ainda pelo Parque Estadual Intervales, Parque Estadual Carlos Botelho, Parque Estadual Nascentes do Paranapanema, Estação Ecológica Xitué, Área de Proteção Ambiental dos Quilombos do Médio Ribeira e Área de Proteção Ambiental Estadual da Serra do Mar.
Devido ao alto nível de preservação da região, o PETAR abriga espécies da Mata Atlântica típico de matas primárias (vegetação com alto grau de preservação, quase sem intervenção humana, com árvores entre 25 e 30 metros de altura), como Canela, Cedro e Palmeira-juçara. Esta última, considerada espécie-chave na cadeia alimentar do bioma, sofre ameaça de extinção devido à extração e comercialização ilegal.
Resultante ainda da continuidade ecológica, o PETAR apresenta espécies de animais de amplo território, como a Onça-pintada e o Mono-carvoeiro.
O PETAR é um dos conglomerados de cavidades naturais subterrâneos mais ricos do Brasil, com cerca de 2.000 cavernas, sendo 300 catalogadas pela Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE). A formação das cavernas na região ocorre a partir das águas pluviais saturadas de ácido carbônico, provenientes dos solos ricos e férteis da mata preservada, que penetram nas fissuras rochosas e desgastam o calcário presente no solo da região, abrindo dutos e galerias, e assim originando as cavidades naturais, as cavernas calcárias.
Já imaginou realizar uma atividade pedagógica com os seus alunos em uma das Unidades de Conservação mais fascinante do Estado de São Paulo, reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO?
Planetário Professor Aristóteles Orsini
O Planetário Professor Aristóteles Orsini, também conhecido como Planetário do Ibirapuera, está localizado no Parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo. Foi inaugurado 1957, sendo o primeiro planetário do Brasil.
Em 1951, o Professor Aristóteles Orsini, então diretor científico da Associação dos Amadores de Astronomia de São Paulo (AAA), sugeriu o envio de uma lista, com os planetários já existentes no mundo, para a Comissão do Quarto Centenário da cidade de São Paulo, que havia sido criada com o intuito de organizar as comemorações referentes aos 400 anos da cidade. A ideia inicial era de que fosse construído um planetário na capital paulistana e que sua inauguração fizesse parte dos festejos, que aconteceriam em 1954.
A proposta sugerida pelo professor foi levada adiante na então gestão do prefeito Armando de Arruda Pereira. Assim, em 1952, a Prefeitura de São Paulo comprou o projetor Zeiss, feito pela fábrica alemã de aparelhos óticos de mesmo nome, fundada por Carl Zeiss.
O local é considerado uma grande atração para os amantes do espaço sideral, pois todas as imagens de estrelas, planetas, constelações e nebulosas são captadas por telescópios, portanto, imagens com brilho e cores reais. Tudo isso graças ao projetor de última geração Starmaster, que devido ao seu posicionamento no centro da sala e a outros fatores importantes como, características arquitetônicas, temos uma sensação maior de imersão.